sábado, 3 de fevereiro de 2007

Pornográficas Portas: Se Lou Reed fosse poeta.


Limpo o meu café com os próprios dedos
Engatilho uma arma entre os teus seios
Num desespero alheio redescobrir-me com algumas

curas de êxtase

Revoltar-me ainda contra a parede mais próxima e
Evocar-lhe um soco estreito, sobre uma arranhada e

pornográfica porta...

Sentado e inconscientemente histérico, O meu anseio se

torna restrito, banal e poético...Aonde não durmo...

Aonde uma poesia senti na boca, a secura avante de um deserto.

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